As ações, matérias-primas e crédito de todo o mundo prosseguiram a sua escalada até finais de novembro. O otimismo em torno das vacinas da COVID, a diminuição dos receios sobre a transição do poder para o presidente eleito Joe Biden e a confiança numa política monetária e orçamental extremamente flexível em todo o mundo encaminharam os investidores para os títulos de maior risco.

Na semana passada, registou-se alguma negociação positiva na maioria dos ativos dos mercados emergentes, em particular nas moedas.

Joe Biden venceu as eleições presidenciais nos EUA este ano. Como é que o mercado de câmbios reagiu e o que é que a sua vitória significa para a política dos EUA?

Na semana passada, os resultados promissores do ensaio da vacina contra a COVID fizeram as manchetes, atirando para segundo plano a vitória de Biden nas eleições dos Estados Unidos da América.

À medida que avançava a contagem de votos nos estados decisivos ao longo da semana, era cada vez mais evidente que Biden iria ganhar.

O Banco da Inglaterra aumentou o seu programa de compras de dívida pública e privada em £150 mil milhões na quinta-feira, ao afirmar estar pronto para injetar ainda mais estímulo na economia do Reino Unido se a perspectiva de inflação piorar.

A grande incerteza entre os investidores em relação às eleições presidenciais dos Estados Unidos deste ano concretizou-se: uma votação renhida com o resultado adiado e que quase certamente será contestado.

Os mercados financeiros europeus abriram esta manhã ainda sem saber quem ganhou a corrida para a Casa Branca nas eleições presidenciais dos EUA neste ano, após uma noite tensa de contagem de votos.