A desvalorização agressiva enfrentada pelo Dólar americano continuou na semana passada, tendo a moeda sofrido o pior desempenho mensal em termos comerciais da última década.

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O principal tema nos mercados cambiais continua a ser a debilidade geral do Dólar, que registou uma depreciação face aos seus principais pares. A evolução foi significativa porque ocorreu na ausência das tendências típicas do Dólar noutros países.

A semana passada trouxe poucas novidades relativamente à economia mundial, à política orçamental ou monetária ou à pandemia.

Os ativos de risco a nível mundial tiveram um desempenho misto na semana passada. No entanto, parece que o agravamento dos indicadores pandémicos nos EUA está a começar a produzir os seus efeitos no Dólar americano.

Os ativos de risco a nível mundial continuam a registar um comportamento sem um claro padrão direcional, à medida que as acções, o crédito e o petróleo oscilam em torno dos níveis atuais. As notícias económicas sobre a maioria das principais zonas monetárias continuam a surpreender positivamente.

Para as empresas exportadoras e importadoras, operar com países que partilham a mesma moeda, além de uma estrutura legal idêntica, também se traduz numa redução da sua exposição ao risco. Isso explica por que em 2019, 30.000 empresas exportaram para a Europa (mais especificamente, na área do euro) e 19.000 para o resto do Mundo.

O artigo desta semana refere-se à República do Quénia. Os 53 milhões de habitantes do Quénia fazem deste país, o 27º mais populoso do mundo. A ex-colónia britânica também possui a maior economia da África subsaariana, depois da Nigéria e da África do Sul, e possui um dos portos mais estratégicos do interior do Lago Victoria, fazendo comércio entre as indústrias mais importantes do Quénia.