Dólar sobe durante período calmo que antecedeu o feriado americano
As transações de ativos de risco durante a semana não foram dignas de nota, embora os capitais americanos tenham conseguido atingir novos máximos históricos esta semana.
Análise do Mercado de Câmbios
As transações de ativos de risco durante a semana não foram dignas de nota, embora os capitais americanos tenham conseguido atingir novos máximos históricos esta semana.As taxas caíram e, no meio deste ambiente algo estranho, o Dólar americano teve um desempenho bastante bom, tendo chegado ao fim da semana acima dos seus pares principais. Após a publicação de um relatório forte sobre o emprego norte-americano na sexta-feira, este ligeiro recuo não foi suficiente para retirar o brilho ao Dólar. As mercadorias atingiram um novo máximo histórico dos últimos cinco anos, tendo recuperado completamente da recente quebra ligeira, o que recebeu, surpreendentemente, pouca atenção; isto é um bom presságio para as moedas dos mercados emergentes como um todo.Antevemos uma semana relativamente tranquila em termos de principais publicações de dados nas maiores áreas económicas. O feriado de 4 de julho traduzir-se-á em menos transações, tanto em número como em dimensão, em todo o mundo, pelo que não antecipamos grandes surpresas nem volatilidade do mercado. A atenção dos investidores deve voltar a concentrar-se nas publicações económicas de segundo nível, como a produção industrial nacional dos países da Zona Euro e talvez o progresso da vacinação nos mercados emergentes que têm ficado para trás até à data.
GBPNo Reino Unido não se registaram variações dignas de nota na semana passada, salvo o novo aumento anual de dois dígitos no preço das habitações. Para tal tem contribuído a procura de casas longe dos centros urbanos motivada pelo COVID, combinada com políticas monetárias altamente estimulantes. Os dados mensais sobre o crescimento PIB em maio serão divulgados na sexta-feira, com notícias mais recentes sobre o impacto da reabertura do setor dos serviços. Consideramos as preocupações sobre a variante Delta do COVID exageradas, pois está a ter um impacto muito limitado sobre as mortes e a população idosa geralmente mais vulnerável, já se encontra vacinada. Portanto, consideramos que existe espaço para a Libra recuperar o terreno que perdeu nas últimas semanas. EURNa passada semana, os dados económicos publicados para a Zona Euro foram fortes, mas a inflação de junho caiu ligeiramente após a subida registada em maio, cifrando-se nos 1,9% a inflação global e 0,9% para a inflação subjacente. O levantamento aleatório dos vários confinamentos nacionais traduziu-se numa procura mais tímida do que a verificada nos Estados Unidos da América. Como a debilidade recente está relacionada com as preocupações com a variante Delta, é provável que o Euro recupere as suas recentes perdas nas próximas semanas. Entretanto, a próxima semana será escassa em dados macroeconómicos regulares. USDOs dados do relatório sobre o emprego de junho variam entre moderados a fortes. O inquérito do governo concluiu que foram criados mais 850 mil empregos, acima das expetativas do mercado. No entanto, os dados sobre as famílias são menos otimistas, assinalando uma recuperação do desemprego e nenhum sinal de flexibilização do congestionamento da oferta de mão-de-obra. O Dólar desvalorizou ligeiramente depois do relatório ter saído, mas neste caso é difícil de prever o que o mercado está a pensar. O principal acontecimento na próxima semana será a publicação da ata da reunião de junho da Reserva Federal, que deverá trazer alguma clareza muito necessária sobre a extensão da reviravolta contracionista que a Reserva Federal parece sugerir. Quer saber mais sobre os nossos produtos e serviços? Contacte-nos.
